segunda-feira, 11 de julho de 2011

A suplementação de creatina é responsável por problemas nos rins?



A creatina, sem sombra de dúvida, é um dos mais populares suplementos dos adeptos da área esportiva. Em um trabalho realizado por um grupo de pesquisadores ingleses, em 1992, foi mostrado que a suplementação de creatina promoveu cerca de 20% na concentração intramuscular de creatina (Harris, Soderlund e Hultman, 1992). Dada a importância da creatina no sistema ATP-CP de fornecimento de energina, ela começou desde então a ser largamente empregada no meio esportivo.

Os efeitos ergogênicos da suplementação de creatina sobre o desempenho de tarefas anaeróbicas já foi vastamente estudado e demonstrado. Assim não há dúvidas de que a suplementação de creatina melhore o rendimento em exercícios de força e potência musculares (principalmente em séries múltiplas de exercícios anaeróbios intermitentes), além de auxiliar na hipertrofia e ganho de massa muscular.

Acerca da suplementação de creatina, não temos dúvidas dos seus efeitos positivos, mas a grande preocupação com seu consumo seria seu possível efeito nefrotóxico.





A creatina é sintetizada pelo fígado, rins e pâncreas, Sua maior parte está estocada nos músculos esqueléticos, sob a forma fosforilada ou livre. Por isso pode ser consumida também em carnes vermelhas e peixes. Através de uma reação enzimática, a creatina se converte em creatinina, onde sob essa forma é excretada após filtração nos túbulos renais.


O exame chamado clearance é o mais ultilizado pelo meio clínico para se avaliar a função renal, por se tratar de um exame simples e de baixo custo. Nesse exame, indivíduos que estavam se suplementando com creatina tiveram aumento na taxa de excreção de creatinina, sugerindo quadro de sobrecarga renal.

Mas em outra pesquisa (Gualano et al.) dessa vez ultilizando outro tipo de exame, a Cistatina-C, a suplementamentação de altas doses creatina durante 3 meses em indivíduos saudáveis e sedentários não mostrou nenhuma alteração na função renal.



Em uma pesquisa da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP, foi constatado que a função renal de diabéticos tipo 2 ficou mais eficiente durante a prática regular de exercícios físicos quando associada a suplementações de creatina. A pesquisa acompanhou 60 homens e mulheres, entre 25 e 35 anos, com diabetes do tipo 2. Parâmetros de até 20% de melhora foram identificados na função renal dos pacientes que fizeram exercícios sobre a suplementação de creatina.




Conclusão:

Mesmo que algumas pequisas não associem a creatina a problemas renais, não podemos desconsiderar que a suplementação de creatina tenha algum efeito prejudicial em indivíduos com algum tipo de nefropatia pré-existente, já que por meio das pesquisas anteriormente citadas, só podemos afirmar que sujeitos saudáveis suplementados com creatina durante 3 meses é que não tiveram prejuízo em suas funções renais.
A suplementação de creatina deve ser feita apenas com a recomendação de nutricionistas.


Fonte: http://www.sistema-avalon.com.br/artigos/artigo_80.pdf
http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_exibe1.asp?cod_noticia=3060

domingo, 10 de julho de 2011

Álcool de açúcar!? O que é isso??


Já ouviram falar do álcool de açúcar? pois é, para nós autores do blog de abobrinhas da mídia é uma novidade também. O que é mesmo o álcool de açúcar? Indo para super mercado sempre checamos o rotulo do alimento para ver o valor nutritivo, vocês já viram o rotulo de um alimento que não possui açúcar? eles podem possuir palavras adicionais como: maltitol, xilitol e sorbitol pois é, esses são chamados de álcoois de açúcar. Não pensem que são aqueles tipos de álcool usadas nas cervejas ou nas limpezas, eles não são álcoois nem açúcares, então o que eles são na verdade?

Definição e origem



Álcoois de açúcar são na verdade carboidratos, parte da sua estrutura química assemelham-se ao açúcar e uma outra parte assemelha-se ao álcool, e ai está a origem do nome confuso. Eles naturalmente se encontram nas plantas, alguns deles são extraídos das plantas como o : sorbitol do xarope de milho e maltitol da alga marinha, mas eles são mais fabricados de açúcares e amidos.







álcool de açúcar e seus efeitos colaterais 

Eles se parecem como o açúcar de um jeito mas, não são completamente absorvidos pelo organismo. Por causa disso tem menos  impacto de açúcar no sangue com álcoois de açúcar, e eles contém menos calórias por grama. Eles não promovem cárie dentária e são muito usados para adoçar chicletes/ goma de mascar,
um xilitol na verdade inibe crescimento bacterial na boca. Por eles não serem completamente absorvidos no organismo eles podem fermentar no intestino e causar inchaço, gases ou diarreia. As pessoas podem ter reações diferentes com álcoois de açúcar diferente.





Tabela de comparação de açúcares com álcoois de açúcar


IngredientSweetnessGICal/g
Sucrose(sugar)100%604
Maltitol Syrup75%523
Hydrogenated Starch Hydrolysate33%392.8
Maltitol75%362.7
Xylitol100%132.5
Isomalt55%92.1
Sorbitol60%92.5
Lactitol35%62
Mannitol60%01.5
Erythritol70%00.2
*Sweeteness = Doçura
*GI = Índice glicêmico
* Cal/g = Calória por grama
Fonte:
http://lowcarbdiets.about.com/od/whattoeat/a/sugaralcohols.htm

Frutose: doce mas perigoso


O que você pensa quando ouve a palavra frutose? Saudável? Doce? o que é mesmo a frutose? A frutose é um monossacarídeo, em que o corpo pode usar como fonte de energia, muito encontrada nos vegetais, frutas e principalmente nos refrigerantes. Por causa do seu bom benefício de não aumentar o índice de açúcar no sangue, na antiguidade se pensava que ele seria um ótimo substituto da açúcar de mesa. Mas agora o "American Diabetes Association and nutritional experts" mudaram suas ideias. 

Ela é mesmo má?


Se consumido em pequenas porções encontrados nos vegetais e nas frutas não é nada ruim, tem uma evidencia que diz que uma pequena porção de frutose pode ajudar o organismo no processo da glucose. Mas se tem um excesso de frutose pode causar confusão no processo de glucose no organismo, a dieta dos nossos ancestrais continha uma pequena porção de frutose, hoje se estima que 10% da dieta moderna vem da frutose.

Bioquímica do excesso da frutose



Muitos dos alimentos que consumimos tem maior porcentagem de serem carboidratos, e carboidratos contém um alto índice de glucose. Quando a glucose entra na corrente sanguínea, o organismo libera insulina para regular a glucose no sangue. A frutose é processado no fígado, quando muita frutose entra no fígado, o fígado não pode processa-lo o mais rápido possível para que o organismo a use como açúcar. Ao vez de ter o processo normal, os hepatócitos no fígado convertam a frutose em ácidos graxos e envia-os para corrente sanguínea como triglicerídeos.

Efeitos colaterais


O excesso de frutose tem muitos efeitos colaterais os principais são:
  • Doenças cardiovasculares, causadas pelo índice alto de triglicerídeos no sangue.
  • Frutose acaba contornando o sistema normal do sinal de apetite, então os hormônios de apetite não são desencadeados e a pessoa acaba a não ser satisfeita. Isso poderia ser uma evidencia porque o excesso de frutose está relacionada com o ganho de peso.
  • Tem uma evidencia que diz que o excesso de frutose pode facilitar resistência a insulina, e em seguida diabetes tipo II. Pessoas tem chance em ter esse tipo de doença quando consomem refrigerantes, que possuem elementos químicos que tem maior reação com a frutose.

Fonte:



sábado, 9 de julho de 2011

Light ou Diet o que escolher?

                                                                              

Desde o início da comercialização dos alimentos diet, a maioria dos consumidores associaram esses produtos como sendo de baixo valor calórico e, conseqüentemente, permitidos para as pessoas que precisam ou desejam perder os quilos extras.Depois, vieram os light e a confusão se formou.

Diabéticos, hipertensos, pessoas com nível de colesterol alto ou com excesso de peso podem consumir o mesmo alimento diet ou light? Pão e refrigerante light ou diet, sal light, margarina light, chocolate diet. Diet e light viraram "sobrenome" de diversos alimentos, mas o que os diferenciam?

Alimento Diet


De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o termo diet pode ser usado em dois tipos de alimentos:

1. Nos alimentos para dietas com restrição de nutrientes (carboidratos, gorduras, proteínas, sódio);
2. Nos alimentos para dietas com ingestão controlada de alimentos (para controle de peso ou de açúcares).

Mas, o que quer dizer ingestão controlada ou restrição de nutrientes?
Os alimentos para dietas controladas não podem ter a adição de nutriente. Assim, para ingestão controlada de açúcar, não pode haver inclusão de nutrientes que possuam o açúcar natural do alimento como, por exemplo, a geléia diet que tem como açúcar natural a frutose.

É importante que fique claro que nem todos os alimentos diet apresentam diminuição significativa na quantidade de calorias e, portanto, devem ser evitados pelas pessoas que querem emagrecer.
Desta forma, um alimento diet é aquele no qual não há ou açúcares, ou gorduras, ou sódio, ou proteínas, ou algum outro ingrediente. Por isso, uma alimento diet não significa necessariamente que tenha menos calorias. Um caso clássico é o do alguns chocolates diet que, apesar de serem restritos de açúcar, têm praticamente a mesma quantidade de calorias do chocolate normal uma vez que possuem mais gorduras.

Alimento Light


 
A definição de alimento light deve ser empregada nos produtos que apresentem redução mínima de 25% em determinado nutriente ou calorias comparado com o alimento convencional. Dessa maneira, a primeira diferença entre o alimento diet e light está na quantidade permitida de nutriente. Enquanto que o diet precisa ser isento, o light deve apresentar uma diminuição mínima de 25% de nutrientes ou calorias em relação ao alimento convencional.

A segunda diferença é conseqüência da primeira: o alimento light não é, necessariamente, indicado para pessoas que apresentem algum tipo de doença como diabetes, colesterol elevado, celíacos ou fenilcetonúricos. Se, o alimento light apresentar eliminação do nutriente, por exemplo, açúcar (refrigerante light), poderá ser consumido pelos diabéticos. Confusão é fácil de acontecer; por isso, leia os rótulos com muita atenção. Compare os produtos light e diet com os alimentos convencionais. É muito importante verificar se eles atendem às suas necessidades.




Fonte: 
http://cyberdiet.terra.com.br/alimentos-diet-e-light-qual-a-diferenca-2-1-1-33.html

                                                                                                       Grupo Abobrinhas da Mídia

Cuidado com os chazinhos!


Com os dias mais frios, você não resiste a um chazinho?

Mas, na gravidez, é preciso cuidado com tudo o que você consome. Até essa bebida simples pode, sim, ser um problema.
Segundo um estudo realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), publicado  pelo American Journal of Obstetrics and Gynecology, constatou que a época em que as grávidas norte-americanas mais são adeptas de chás e remédios à base de ervas é no primeiro trimestre da gestação. O período mais delicado da gravidez, quando o bebê está em formação.




Alguns chás, inclusive, podem ser abortivos, caso dos de canela e de cravo-da-índia. Há aqueles que contêm grande quantidade de cafeína, como o preto e o mate. “A cafeína deve ser excluída durante toda a gestação. Ela é um estimulante do sistema nervoso central, o que pode deixar a mulher agitada, com taquicardia, trazendo aceleração dos batimentos cardíacos não somente para ela, mas também para o bebê”, afirma Antonio Júlio de Sales Barbosa, obstetra e ginecologista do Hospital Santa Catarina (SP).
Segundo Regina Stikan, nutricionista do Hospital e Maternidade São Camilo (SP), a gestante deve optar pelos chás claros, mas não deve tomá-los todos os dias. "Os mais indicados são os de erva doce e erva cidreira, que têm efeito calmante", diz. Ainda assim, o obstetra alerta: “Por existirem poucos estudos sobre o efeito das plantas medicinais durante os nove meses, é preciso sempre conversar com o seu obstetra. Ele é quem vai avaliar a segurança de medicações e alimentos durante a gravidez”, afirma.




Fonte:
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI9760-10563,00.html 

                                                                                                        Grupo Abobrinhas da Mídia.

Xó envelhecimento, olá beleza



Pequenas,vermelhas e doces as cerejas são uma fruta amável, por seu sabor e por seu valor nutritivo. Sabemos  que as frutas e hortaliças de cor vermelha tem muito beneficio no combate ao envelhecimento cutâneo, combater os radicais livres e ajudar o bem estar das pernas. E uma boa noticia para quem quer emagrecer, as cerejas não engordam: em 100 gramas de cerejas só possuem 38 calórias.

Cerejas, saúde e beleza





Elas são mesmo amigos da saúde porque possuem: flavonóides que protegem a saúde das artérias, antioxidantes que combatem o envelhecimento das células, vitamina C, potássio, cálcio e fósforo. A cereja tem mais facilidade de controlar o peso, para quem quer perder ou manter peso, porque tem um efeito diurético e laxante, por possuir fibras solúveis aumenta a sensibilidade de saciedade. Funciona também como comprimidos auto-inchaço, que estão de moda para emagrecer:  as fibras no estômago se enchem com a água reduzindo o estimulo da fome.

A cereja também ajuda manter por um longo periodo a beleza para manter longe as rugas, como possui antioxidantes estimula a produção de colágeno, dando assim beneficio a pele, a fruta pode ser usada como máscara hidratante da beleza. Mencionamos que a cereja faz bem a saúde das pernas isso é porque, ela é diurética e melhora a circulação do sangue e combate a celulite.



Fonte:

Excesso de Vitamina D


É uma vitamina lipossolúvel que pode ser encontrada em alguns alimentos. Ela deve ser obtida em pequenas quantidades diárias que serão necessárias para as reações metabólicas desempenhadas pelo organismo.
A exposição à radiação UVB ativa a vitamina D3 que é uma forma de vitamina D, presente na pele sob a forma de pró-vitamina.
Suas principais funções são:
  • Contribui para a absorção de cálcio e fósforo no organismo, contribuindo para o fortalecimento ósseo;
  • Atua diretamente na formação óssea do bebê;
  • Combate e previne o raquitismo;
  • Inibe a proliferação celular, que pode ocasionar certos tipos de doenças como o câncer;
  • Mantém o bom funcionamento do sistema nervoso.

O consumo de uma dose semelhante a dez vezes a quantidade diária recomendada de vitamina D durante vários meses pode causar intoxicação e determinar concentrações elevadas de cálcio no sangue. Os primeiros sintomas de intoxicação com vitamina D são perda do apetite, náuseas e vómitos, seguidos por sede excessiva, aumento da emissão de urina, fraqueza, nervosismo e hipertensão arterial. O cálcio pode depositar-se em todo o organismo, especialmente nos rins, onde pode provocar lesões permanentes. A função renal deteriora-se, permitindo que as proteínas passem para à urina e que aumente a concentração de ureia, um produto de eliminação, no sangue.
O tratamento consiste em interromper os suplementos de vitamina D e continuar com um regime baixo em cálcio para diminuir os efeitos da sua alta concentração.
Podem administrar-se corticosteróides para reduzir o risco de lesão nos tecidos e cloreto de amónio para manter a acidez da urina, diminuindo deste modo o risco de formação de cálculos de cálcio.



Fonte:
http://www.manualmerck.net/?id=161&cn=1245
http://www.nutricaoemfoco.com/2008/08/10/vitamina-d/

                                                                                                               Grupo Abobrinhas da Mídia.